quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Goles.

Eu costumava passar tais horas da madrugada sentada no tapete do meu quarto, com folhas espalhadas em torno de mim, caneta balançando sempre, e pensamentos a mil de uma garota que ainda não tinha explorado o mundo e as pessoas... e a ela mesma.
Era fácil, simples, despreocupada as palavras que pintavam entre as linhas de muitas folhas que já preenchi.
Eu costumava pensar menos e esrever mais, era boa com as palavras, talvez ainda seja.
Eu costumava me entregar ao que sentia, tinha certezas...
Queria me desligar de sentimentos passados, e aceitar de uma vez os recentes.
Às vezes sinto que eu não sinto. Às vezes sinto o mundo inteiro debaixo dos pés, mas não sinto o que ela sente. Me decepciono.

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